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Patinar...

Quando era menor, sempre gostei muito de ver apresentações de dança, de ginástica, e outras modalidades artísticas, até que descobri a patinação e foi aí que me encantei. Eu comecei a patinar mais por amizade, porque várias das minhas amigas patinavam. Depois que comecei a fazer, me apaixonei pelo esporte. Com isso também comecei a praticar um exercício físico e eu realmente senti uma grande diferença, pois isto me fez sair da rotina. Patinar me traz leveza.

Fazer uma apresentação sempre é incrível, é quando nós podemos mostrar tudo o que aprendemos. Competir sempre nos traz aquele nervosismo bom, estar dentro da pista dando seu melhor, é mágico. Ainda que ao final não se alcance o 1° lugar, o fato de poder fazer algo que te realiza, faz bem, é sempre um ganho. Eu e mais algumas amigas participamos ano passado, em agosto, da primeira Copa Patinart de Ivoti, onde aproximadamente 200 meninas e meninos competiram, vindos das mais diversas cidades.

Uma das coisas mais legais desse esporte é que, embora muitos pensem, não é só para meninas, participa quem gosta e quem se acha nele. Importante também ressaltar que há mais pessoas envolvidas, como os pais, os avós, os professores e amigos, que assistem ao espetáculo montado ao final de cada ano, enfim um grande encontro entre famílias. Uma das referências do esporte é o gaúcho nascido em Lajeado, Marcel Stürmer, considerado o maior patinador do país, já conquistou vários títulos nacionais e internacionais. Ele, além de ser um estímulo, também nos mostra que, se nos dedicarmos, alcançaremos nossos sonhos. Patinação é mais do que andar sobre rodas, é nos desafiar ao fazer nosso máximo com delicadeza, é poder voar com leveza, é dançar com o coração. O importante, no final das contas, é praticar um estilo de esporte, não importa qual, desde que você se ache nele como eu me achei na patinação.


Cayena Sofia Feiten Graeff
Estudante na EMEF 25 de Julho em Ivoti 

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